terça-feira, 22 de março de 2011


Deixe-me ser teu espelho,
Teu reflexo irreprimível,
Completo.
Espelho e nada.
Mal digo nossa inércia
E não lamento
Olhar dia-após-dia
Para os mesmos lados.
É assim quando acordo.
São desejos irremediáveis,
É no interior de mim mesmo
Que tu resides,
É onde estás, onde sempre estarás,
Como a luz que adentra a escuridão.
Venha ao teu espelho,
Venha pois complementa-lhe...
Completo:
-Espelho e nada.



Caio Lopes

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