terça-feira, 22 de março de 2011


Esqueci-me como quem esquece o que não importa;
Deixei-me como quem deixa o que não gosta;
Existi como quando existe a chuva;
Procurei-me como a um tesouro,
A muito perdido;
Mas sempre estive aqui,
Tão longe de qualquer outro lugar...
Que sou eu, então, quando me procuro?
Quem há em meu lugar,
Quando tento existir?
Quem sou eu?
Que me procuro.
Que me esqueci.
Quem sou eu ó dor.



Cáio Lopes.

Um comentário:

  1. Percebi uma leve mudança está a ser mais poeta, que cético. Me indentifiquei com o escrito.

    ResponderExcluir