domingo, 17 de abril de 2011


Assim é a poesia da vida cotidiana,
Cada nova escolha
Gera um destino que lhe é inerente.
Cada novo momento e em cada momento,
O tempo nos configura
Numa singularidade,
Como folhas velhas que caem
E folhas novas que nascem...

Minha casa está cheia de pele morta;
Minha pele morta.
Minha pele nova, que sempre morre...
Minha ventura;
Minha sorte;
A evidência incontestável que sempre me supõe,
Minha trivial humanidade
Reclamando um significado para sua existência.



Caio Lopes
23.11.2010
21h11min

Um comentário:

  1. Provavelmente o meu preferido. Esperando autorização pra citar em conversas triviais de bar, rodas de amigos, papos de alcova... ou onde a beleza das palavras for pertinente e apreciada...

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