Meu corpo está cansado,
Minha mente atormentada,
Minha vontade é de estar contigo,
Quero teu seio
Teu suave beijo
Quero deitar-me contigo
Sem nada a fazer,
Quero dormir e acordar ao teu lado,
Sentindo teu cheiro
Teu calor específico
Quero chorar em teus braços
Mostrar-me sensível
Quero morrer e renascer
Quero obliterar-me, obliterar,
O poeta quer colo
Quer devotar suas lágrimas
O poeta não quer fingir hoje
Não quer fugir do agora.
Caio Lopes
Dedico - pela primeira vez em minha vida - esse escrito a uma pessoa que se fez especial por sua singularidade e por sua firmeza e rigidez de propósitos. Dedico a Tati, a pessoa a quem doravante deverei tudo. Perdoe minha descontinuidade... Me perdi completamente quando sai para procurar o meu eu impessoal, me perdi completamente quando sai para a busca da minha natureza. Não espero que os que estão proximos a nós me entendam, não espero, nada, além de despropósitos em minha vida. Um dia eu encontrarei a face daquele que foi tão lisonjeiro e confiante de seus anseios. Como digo: num instante somos alimento para a chama n'outro somos a própria chama...
ResponderExcluirCaio Lopes
26.05.2011
02:08 AM