sábado, 21 de maio de 2011

Meta...

De olhos fechados

Corpo inclinado na fachada

Ocultando-se na noite fria e repressiva

Que se ocupa das labutas

Dos espaços entre as ruas

Na fachada

À noite

Na noite que se oculta

Em minha vazia sanidade

Ouvindo somente os ecos

Inclinado

Eu predador da minha finalidade

Vou ecoar agora da fachada

E compor o todo

“o som do silêncio”

A gravidade

A rigidez do solo

A finitude dos desejos e medos

A solidão do solo do solista solitário.

A extasiante: átimo derradeiro

Sem mais pós-instantes.

Eu voarei com os pássaros

E serei chuva.

-Dois passos...

Caio Lopes

21.05.2011

Às 16h45min


Um comentário:

  1. Transforme as pedras que você tropeça nas pedras da construção de uma bela vida, a noite o silêncio e a chuva ambos tão belo para aquele que nele vê-se profundamente e não descobre nos outros a existencia da felicidade escrita.Do que adianta termos e sermos se não damos. Só se vive de um caminho ou samos ou não. Errar sim mais fingir que não existe e comenter novamente como se em um outro dia nada houvesse e um acasso pra um casso, A VIDA nos da uma escada para subirmos ambos escolhemos se caimos ou se seguimos e achamos o tesouro da vida, o silêncio e a culpa do tolo que desconta o que pouco importa,mais os caminhos sempre nos trazem respostas basta esperar....
    Tati...

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