quinta-feira, 9 de junho de 2011

Foi aquele abraço
E agora eu já não sei o que faço
Foi o teu olhar tão casto
E o teu Calor
Um fogo-fátuo

Foi o golpe’abraço
Que irrompeu
Um laço residente,
Latente
Um resoluto amor ressoante

Belerofonte
A contrapor-se a ocultação
A fuga álgida
O vôo – a sorte.
O engano cego derradeiro.

Ora...
Não agora
Neste ensejo
Posto, que eu escolho esta nuança
Minha égide noturnal

Nos livrará...
Sejas
Fulgure onipotente
Ressoe liberto.
Oh... Ignoto arcano.


Caio Lopes
07.06.2011
16hs23min

Nenhum comentário:

Postar um comentário