segunda-feira, 21 de novembro de 2011


Então o luar se fez rubro como sangue
O fio tênue da lua cadente
Se pôs, decerto, como de fato, destino
O passageiro percorre ainda sua sorte
Mesmo consciente
De que seu destino é a morte
Seu propósito é a passagem
Sua caminhada é apenas o meio,
O espaço percorrido,
Domando o estar
Os onde-quandos
Que sempre precedem os instantes
Não é preciso mais que a voz
Ou a vontade
Pois, o devaneio é pensar
Por quê somos.




Caio Lopes
28.10.2011

Um comentário:

  1. Pensar no que somos, no que queremos , para onde vamos e como fazer o caminho... pensar na estrada ficta e real, pensar nas escolhas e nas consequências... Pensar nos por quês... pensar muito. Pensar sempre... Pensar garoto... e eu pensando... pensando... pensando... obrigada... vc acerta bastante...

    ResponderExcluir