segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Há algo incomun...

Há algo de incomum me cercando, por todos os lados eu os vejo...
Parecem não existir, mas eu os sinto...
Acho que me seguem...

Talvez seja minha morte que ande sempre comigo...
Talvez seja meu "eu" paralelo...
Mas é mais provável que seja minha intolerancia, a tudo que há de ridiculo no mundo...

Sei que não sei quem sou, mas sei o que não sou...
Vejo-me (as vezes) compondo o sublime...

Nada disso é fatídico, mas sei...
O quanto isso me torna o que eu sou...

É só assim que percebo o quanto...
Vive-se controlado...
Não apenas a Nível social, mas também da própria existência...
Imposições. E a vida é apenas umas passagem de dias e horas e datas...

Sejamos pois, mais que o tempo, mais, que os dias, busquemos, coisas além, sintamos como faz-se a vida diferente no momento em que realmente somos ALGO...

Que seja a vida um ídilico romance...
Mas o HOMEM, é o poeta que escreve sua Própria desgraça...
E assim se diz a DEUS: - Que Agora amamos a beleza....



Cáio Lopes

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Odes e Poemas

Odes e poemas...
Toques e palavras...
Partes, contrapartes;
Estar ficar perceber criar.

Dois corpos, num espaço,
E dois mundos, num momento – o enredo;
Dois nomes, duas essências inconstantes,
Etéreos, duas escolhas.

Instaurando um novo tempo...
Sem motivos ou objetivos;
Perfeitos, livres, intemporais.
Libertos;

Não tão longe estiveras;
Não tão longe me mantive;
Para nos atrairmos, como estrelas-irmãs.

Dividido o mesmo centro;
Num instante se tocam;
No’utro buraco negro.
Etérea a nossa força.

Cáio Lopes